sexta-feira, fevereiro 24, 2006

PROVAVELMENTE SERÁ MELHOR NÃO SENTIR.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006


Acho que tenho andado um tudo ou nada com uma visão distorcida da realidade. Ou será que a realidade é outra? Obtemos a visão de acontecimentos conforme aquilo que sentimos na altura, todos sabemos que aceitamos coisas quando estamos bem dispostos, que nunca aceitaríamos se estivessemos zangados, isto acontece muito na educação dos nossos filhos, quando os repreendemos numa altura e permitimos noutra. E a visão que eu tinha das coisas baseava-se essencialmente pelo estado de espirito, pois neste momento estou a pensar antes de tirar conclusões, pensar matemáticamente, isto não quer dizer que deixarei de sentir as coisas, apenas vou vê-las tal como são.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006


O acaso é como buscar, sem nada encontrar, e quando paramos para descansar, de tanto procurar, já sem nele pensar, ali aparece ao nosso lado como por imprevisto sem o podermos explicar.

domingo, fevereiro 12, 2006

O Mar ficou pasmado.


O Mar falou-me de suas fronteiras, das pessoas que nele navegam, da sua vastíssima orla marítima, das ilhas como pérolas preciosas que ele acaricia, eu falei-lhe de ti meu amor, o Sol ficou coberto, as nuvens escureceram, ele ficou agitado, as lágrimas caíram do céu.
O Mar ficou pasmado, nunca lhe tinham falado que existisse um tal amor.

Erro vezes sem conta, e ainda assim contínuo a errar.


As minhas dúvidas aumentam com o conhecimento e são a causa dos meus erros. Que me perdoem aqueles que eu prejudiquei com os meus erros. Espero que não se tenham tornado imperdoáveis, aliás,se errar fosse imperdoável, a palavra perdão deixaria de ter sentido! O erro é próprio do ser humano, e é a partir dele que alcançaremos a verdade. O erro pode estar apenas num parafuso mal apertado.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Sem título.


Tenho o costume de escrever o que me vai na alma numa espécie de diário, resolvi transcrever um pouco para aqui.
«...porque não aceitar as coisas como elas são?
Porque a educação, as regras pelas quais nos seguimos dentro da sociedade, tudo o que já vivemos, todas as experiências por que passámos e o conhecimento que retirámos de tudo isso, é com tudo isto que construimos a nossa personalidade. E é muito dificil mudar-se aspectos da personalidade, ao contrário de hábitos ...

(tinha aqui um grande texto mas achei confuso para quem o lesse)

...então se nos sentimos mal porque tivemos más experiências, se começarmos a ter experiências boas iremos sentir-nos melhor, assim talvez se consiga mudar a personalidade. »

terça-feira, fevereiro 07, 2006

O vazio, a dor, a incerteza do futuro.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Do que fui nada mais eu sou.





Todos nascemos para ser felizes, mas a vida vai-nos pregando partidas. Uma desilusão aqui, uma traição acolá, uma decepção não sei de onde e o que éramos vai-se modificando. A confiança que sentíamos quando crianças, a pureza que víamos em tudo desvanece-se e ficamos desconfiados, sempre de "pé atrás" com tudo e com todos. Nada mais será como antes, só damos na condição de recebermos. A vida decepciona-nos, as pessoas afinal não são aquilo que pensámos que eram, a sociedade não funciona, e nós não funcionamos junto com ela. O nosso coração vai ficando empedrecido e aquilo que sentimos, muitas vezes, é pensado antes, quando devia ser natural e espontãneo. A alegria das pequenas coisas vai-se desvanecendo e ficamos mais exigentes connosco e com os outros.
Tenho saudades de mim.